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https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17475
Tipo: | Dissertação |
Fecha de publicación : | 22-ago-2023 |
Autor(es): | OLIVEIRA, Elzamara de Castro |
Primer Orientador: | SOUSA, Leandro Melo de |
Primer Coorientador: | ZACARDI, Diego Maia |
Título : | Desenvolvimento inicial do Pacu-branco Myloplus Rubripinnis (Characiformes: serrasalmidae) da bacia do Rio Xingu |
Citación : | OLIVEIRA, Elzamara de Castro. Desenvolvimento inicial do Pacu-branco Myloplus Rubripinnis (Characiformes: serrasalmidae) da bacia do Rio Xingu. Orientador: Leandro Melo de Sousa; Coorientador: Diego Maia Zacardi. 2023. 37 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17475. Acesso em:. |
Resumen: | A espécie Myloplus rubripinnis, popularmente conhecida como pacu-branco, possui grande potencial ecológico como dispersora de sementes e representa importante recurso alimentar e econômico para diversas famílias ribeirinhas. Entretanto, pouco se conhece sobre a bioecologia dos adultos e não existem investigações relativas ao desenvolvimento inicial desta espécie. Neste contexto, este estudo teve como objetivo caracterizar morfologicamente as primeiras fases do ciclo de vida do M. rubripinnis, capturados no trecho médio do rio Xingu e identificar as principais mudanças nos padrões de crescimento através de diferentes modelos de regressão. Os indivíduos foram coletados com rede de plâncton em diversos habitats presentes no rio Xingu, durante as quatro fases do ciclo hidrológico local (enchente, cheia, vazante e seca) entre os meses de janeiro de 2021 a abril de 2022. Os espécimes depois de identificados, foram classificados de acordo com o estágio de desenvolvimento em períodos larval (larval-vitelino, pré-flexão, flexão e pós-flexão) e juvenil. Foram analisados 55 indivíduos com comprimento padrão variando de 7,21 a 35,53 mm. Durante o período larval os olhos são grandes e esféricos, a cabeça varia de pequena a grande e o corpo fusiforme variando de longo a moderado com perfil dorsal convexo. O intestino alcança a região mediana do corpo e a boca é terminal. O desenvolvimento é do tipo altricial, e inicialmente a pigmentação é escassa no corpo restringindo-se a uma faixa linear ao longo da notocorda com intensificação na parte posterior do pedúnculo caudal. Em estágios iniciais (flexão) observa-se pequenos agrupamentos de cromatóforos puntiformes na região occipital, na lateral do focinho, nos primeiros raios da nadadeira dorsal e anal, na base do ânus e dos raios da nadadeira caudal, e em estágios mais desenvolvidos (pós-flexão) formam faixas verticais irregulares pelo corpo. O número total de miômeros varia de 41 a 42 ((21 a 22 pré-anal e 20 pós-anal). A sequência completa da formação das nadadeiras e o número de raios não ramificados e ramificados são: caudal (superior iiii+9-7+iiii inferior), dorsal (iii,20), anal (iii,32), ventral (i,5) e peitoral (i,10). Os modelos de crescimento indicaram maiores modificações na transição dos estágios de flexão para pós-flexão, com mudanças abruptas nas taxas crescimento relacionadas à cronologia de eventos importantes na história inicial de vida dessa espécie, como alteração no hábito alimentar, posição na coluna da água e ocupação de novos habitats. O padrão de pigmentação associado a dados merísticos são caracteres eficazes para distinguir as fases iniciais de M. rubripinnis de seus congêneres. Os achados desse estudo possibilitam a correta identificação de larvas e juvenis de M. rubripinnis em ambiente natural e, em última análise, contribuem para a compreensão dos locais e períodos de desova, bem como nas ações de manejo, conservação e sustentabilidade deste peixe Neotropical. |
Resumen : | The species Myloplus rubripinnis, popularly known as the white pacu, has great ecological potential as a seed disperser and represents an important food and economic resource for several riverine families. However, little is known about the bioecology of adult specimens, and there is no research on the early development of this species. In this context, the present study aimed to morphologically characterize the initial phases of the life cycle of M. rubripinnis, captured in the middle stretch of the Xingu River, and identify the main changes in growth patterns through different regression models. The individuals were collected using a plankton net in various habitats present in the Xingu River, during the four phases of the local hydrological cycle (flood, flood, ebb, and drought) between January 2021 and April 2022. After identification, the specimens were classified according to the developmental stage into the larval period (yolk-sac, preflexion, flexion, and postflexion) and the juvenile period. A total of 55 individuals with a standard length ranging from 7.21 to 35.53 mm were analyzed. During the larval period, the eyes are large and spherical, the head size varies from small to large, and the fusiform body ranges from long to moderate, with a convex dorsal profile. The intestine reaches the middle region of the body, and the mouth is terminal. Initially, the larvae are altricial, with pigmentation scarce in the body, limited to a linear band along the lateral line and intensifying towards the back of the caudal peduncle. In the early stages, small clusters of punctate chromatophores appear in the occipital region, on the side of the snout, in the first rays of the dorsal and anal fins, at the base of the anus, and in the rays of the caudal fin. In more developed stages, irregular vertical bands form throughout the body. The total number of myomers ranged from 41 to 42 segments (21 to 22 preanal and 20 postanal). The complete sequence of fin formation and the number of unbranched and branched rays are as follows: caudal (superior iiii+9-7+iiii inferior), dorsal (iii,20), anal (iii,32), ventral (i,5), and pectoral (i,10). The growth analysis indicated greater changes during the transition from the flexion to the post-flexion stages, marking the end of larval development. It is noteworthy that the pattern of pigmentation, along with meristic data, serves as effective distinguishing characteristics for identifying the species among its congeners. This emphasizes the importance of morphological, meristic, and morphometric aspects for the accurate identification of the species in its naturals environment. Additionally, this information can aid in understanding the locations and spawning periods, as well as contribute to the management, conservation, and sustainability efforts of this Neotropical fish. |
Palabras clave : | Amazônia Larva de peixe Morfologia Myleinae Ontogenia Padrões de crescimento Amazon Fish larva Morphology Myleinae Ontogeny Growth patterns |
metadata.dc.subject.areadeconcentracao: | ECOLOGIA |
metadata.dc.subject.linhadepesquisa: | CONSERVAÇÃO E MANEJO DA BIODIVERSIDADE |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal do Pará |
Sigla da Instituição: | UFPA |
Instituto: | Campus Universitário de Altamira |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
metadata.dc.source.uri: | Disponível na internet via correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br |
Aparece en las colecciones: | Dissertações em Biodiversidade e Conservação (Mestrado) - PPGBC/Altamira |
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Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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