Avaliação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória da Pellucidina A e elucidação do mecanismo de ação em modelos in vivo

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2016-10-13

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Universidade Federal do Pará

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QUEIROZ, Amanda Pâmela dos Santos. Avaliação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória da Pellucidina A e elucidação do mecanismo de ação em modelos in vivo. 2016. 85 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.

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A Peperomia pellucida (Piperaceae) é uma planta herbácea comumente encontrada nos continentes americano e asiático. Na Amazônia a espécie é conhecida pelo nome de erva-de-jabuti. Esta planta é utilizada, na medicina popular, para tratar uma vasta gama de sintomas e doenças, tais como conjuntivite, dor de cabeça, asma, úlcera gástrica, inflamação. Este estudo visou analisar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória dessa substância, assim como elucidar seu mecanismo de ação. Para todos os ensaios foram utilizados camundongos albinos suíços, machos (25 - 40 g), que foram inicialmente tratados com a pellucidina A nas doses de 0,5; 1 e 5 mg/kg (i.p.), submetidos a avaliação locomotora pelo ensaio de campo aberto e a modelos animais de dor aguda, como os testes de contorção abdominal induzida por ácido acético, testes da formalina e o ensaio da placa-quente. Em seguida, foi realizado o teste de contorção abdominal induzida por ácido acético para a elucidação do mecanismo de ação, no qual os animais foram tratados na dose padrão de 5 mg/kg (i.p.) e para análise anti-inflamatória do composto foi utilizado o modelo de granuloma induzido por pelotas de algodão, no qual os animais foram tratados na dose de 10 mg/kg (i.p.). O composto, não demonstrou alterar a deambulação dos animais em nenhuma das doses administradas. No ensaio de contorção a Pellucidina A conseguiu inibir em 43% o número de contorções abdominais na dose de 1 mg/kg, e 65% na dose 5 mg/kg. No teste da formalina, observou-se efeito antinociceptivo apenas dose de 5 mg/kg, com redução de 68% no tempo de lambida da pata do animal na fase inflamatória. Os animais tratados com a Pellucidina A e submetidos ao ensaio da placa-quente não demonstram possuir qualquer alteração em seu tempo de latência sobre a placa, apresentando uma resposta similar aos animais tratados apenas com a solução veículo. Para a elucidação do mecanismo de ação a Pellucidina A foi administrada na dose padrão de 5 mg/kg (i.p.) e associada com a Indometacina (5 mg/kg i.p.), o NS-398 (10 mg/kg i.p.), a cipro-heptadina (0,5 mg/kg i.p.), a naloxona (1mg/kg i.p.) e o L-NAME (5 mg/kg i.p). A Pellucidina A manifestou uma ação sinérgica quando associada com cipro-heptadina e L-NAME, apresentando uma diminuição no padrão de contorções abdominais em 97% quando associado com a cipro-heptadina e 96% com L-NAME. Na análise da ação da Pellucidina A (10 mg/kg i.p.) no teste do granuloma induzido por pelotas de algodão, a Pellucidina A apresentou atividade anti-inflamatória, reduzido em 24% a formação de granuloma nos camundongos tratados. Os resultados obtidos corroboram com a hipótese de que a Pellucidina A apresenta atividade analgésica, possuindo ação periférica, capaz de interferir no processo inflamatório, atuando como um possível agonista glicocorticóide.

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QUEIROZ, Amanda Pâmela dos Santos. Avaliação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória da Pellucidina A e elucidação do mecanismo de ação em modelos in vivo. 2016. 85 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.