Composição química, potencial antioxidante e antimicrobiano (in vitro) de extratos de geoprópolis de abelhas sem ferrão da Amazônia

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2024-08-22

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Universidade Federal do Pará

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SILVA, Jonilson de Melo e. Composição química, potencial antioxidante e antimicrobiano (in vitro) de extratos de geoprópolis de abelhas sem ferrão da Amazônia. Orientadora: Luiza Helena da Silva Martins. 2024. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16857. Acesso em:.

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A região amazônica apresenta um crescente desenvolvimento da meliponicultura, a atividade de criação racional de abelhas sem ferrão. No entanto, um importante produto dessa atividade, a geoprópolis (material elaborado a partir de substâncias resinosas coletadas das plantas, às quais as abelhas adicionam secreções salivares, cera, pólen e terra), ainda possui pouco valor no mercado devido à falta de informações sobre sua composição química e atividades biológicas. O objetivo deste trabalho é estudar a geoprópolis das abelhas sem ferrão uruçu amarela (Melipona flavolineata), uruçu boca de renda (Melipona seminigra pernigra) e uruçu cinzenta (Melipona fasciculata), provenientes da cidade de Terra Alta, localizada no nordeste do estado do Pará, relativamente a sua composição química e mineral, determinação dos compostos bioativos, avaliação das propriedades antioxidantes, antimicrobianas e determinação do perfil cromatográfico (compostos voláteis) dos extratos etanólicos de geoprópolis obtidos por agitação e sonicação. Os extratos da condição ótima apresentaram teores de compostos fenólicos totais significativos, variando de 5491,1 ± 446,33 a 13019,19 ± 186,56 mg EAG/100 g, assim como também o teor de e flavonoides totais que ficou entre 190,31 ± 2,61 e 2498,02 ± 78,24 mg QE/100 g. Em relação a atividade antioxidante, a amostra com melhor desempenho foi a de uruçu amarela, que apresentou resultados de 1537,66 ± 19,52 μmol trolox eq./g, 1773,56 ± 6,52 μmol trolox eq./g e 7074,41 ± 215,73 μmol sulfato ferroso eq./g, nos respectivos ensaios de DPPH, ABTS e FRAP. As amostras provenientes da uruçu boca de renda e uruçu cinzenta apresentaram ação antimicrobiana, com concentração inibitória mínima igual a 0,5 e 2 mg/mL, respectivamente. A análise de compostos voláteis demonstrou perfis químicos distintos entre as amostras, uma vez que apenas 3 dos compostos identificados (menos de 4% do total) foram comuns em todas as amostras analisadas, sugerindo que as geoprópolis das três espécies são elaboradas a partir de diferentes fontes de resina, apesar das colmeias estarem localizadas no mesmo ambiente. A presente pesquisa de caráter exploratório contribui com informações importantes para o conhecimento das atividades exibidas pela geoprópolis produzida na região amazônica, auxiliando na progressão de estudos das abelhas sem ferrão.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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SILVA, Jonilson de Melo e. Composição química, potencial antioxidante e antimicrobiano (in vitro) de extratos de geoprópolis de abelhas sem ferrão da Amazônia. Orientadora: Luiza Helena da Silva Martins. 2024. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16857. Acesso em:.