“Beatriz era mais fêmea que mulher”: feminilidade e masculinidade pela imprensa de Belém (1940)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2022-09-27

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Editora(s)

Universidade Federal do Pará

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Contido em

Citação

MOREIRA, Jessica Maria Pastana. “Beatriz era mais fêmea que mulher”: feminilidade e masculinidade pela imprensa de Belém (1940). Orientadora: Cristina Donza Cancela. 2022. 128 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15867. Acesso em:.

DOI

Neste trabalho procuramos analisar os discursos sobre feminilidade e masculinidade, a partir das matérias dos jornais de Belém e outras capitais, que noticiavam e atualizavam diariamente seus leitores com informações sobre os crimes, prisão e morte da mulher chamada Beatriz da Conceição, no decorrer da década de 1940. A sociedade da época definiu espaços e comportamentos para mulheres e homens, a partir dos quais podiam estar na linha da ordem ou da desordem de acordo com valores e condutas. Assim, usando de mecanismos de controle, como diretrizes médicas e jurídicas, no intuito de manter a vigilância sobre os sujeitos e seus corpos, os discursos sobre os padrões de feminino e masculino era cotidianamente difundidos por meio dos jornais. De tamanha importância era que seguissem as normativas impostas, que os jornais de grande ou pequena tiragem: Folha Vespertina, Folha do Norte, O Estado do Pará, A Província do Pará, A Vanguarda e O Liberal, ao noticiarem as diligências sobre Beatriz, carregavam em suas narrativas, perspectivas parciais, juízos de valor em torno do que era permitido ou condenável à mulheres e homens. E nessa dinâmica discursiva sobre os padrões nos âmbitos público e privado - mulher de recato, mãe, prostituta, homem trabalhador, assassino, entre outros - a complexidade dos sujeitos nos possibilitou compreender as múltiplas feminilidades e masculinidades, considerando os marcadores sociais dos indivíduos, percorrendo ainda questões concernentes à sexualidade, crimes, honra, moral e violência.

Agência de Fomento

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

browse.metadata.ispartofseries

item.page.isbn

Fonte

item.page.dc.location.country

Citação

MOREIRA, Jessica Maria Pastana. “Beatriz era mais fêmea que mulher”: feminilidade e masculinidade pela imprensa de Belém (1940). Orientadora: Cristina Donza Cancela. 2022. 128 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15867. Acesso em:.