Raspadeiras de mandioca: a mulher na produção da farinha de mandioca, na Vila de São Jorge / Igarapé-Açú / PA

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21-04-2022

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RABELO, Simone Conceição de Moura. Raspadeiras de mandioca: a mulher na produção da farinha de mandioca, na Vila de São Jorge/ Igarapé-Açú/ PA. Orientador: José Guilherme Fernandes. 2022. 120 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Antrópicos na Amazônia) - Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15119. Acesso em:.

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O presente trabalho resulta da investigação sobre mulheres na produção tradicional da farinha, com ênfase na raspagem da mandioca, atividade efetivada prioritariamente por pessoas do sexo feminino. A singularidade do papel destas mulheres que vivenciam essa experiencia despertou o interesse por investigar essa temática. Estudo de abordagem qualitativa (MINAYO, 2001), norteado pela pesquisa de campo (LAKATOS; MARCONI, 2003). Investigação mobilizada pelo seguinte questionamento: Qual a importância e a relevância do papel das mulheres raspadeiras de mandioca no exercício de seus fazeres e saberes? Temos como objetivo geral: investigar o trabalho das mulheres raspadeiras de mandioca na Vila de São Jorge, Igarapé-Açu – Pará, identificando o perfil das mesmas; as condições de trabalho; as implicações e inferências do trabalho dessas sujeitas na comunidade. Dialogamos com conceitos e autores como: Decolonialidade (MIGNOLO, 2017), Mulher (BEAUVOIR, 1967), Antropia (FERNANDES; RAMOS, 2020). Temos como lócus a Vila de São Jorge, município de Igarapé-Açú, Nordeste Paraense. A produção dos dados foi realizada via os respectivos instrumentos: entrevistas semiestruturadas pautada nas histórias de vida; caderno de campo, visitas aos espaços de produção e registros imagéticos. Foram entrevistadas 6 (seis) mulheres, na faixa etária entre 21 a 60 anos, com base nos seguintes critérios: ser mulher raspadeira de mandioca, ter essa atividade como principal fonte de renda. O resultado da investigação aponta para ampliação do debate acadêmico sobre saberes e fazeres tradicionais, elucidando as relações estabelecidas no espaço de produção, o protagonismo, a resistência de mulheres em seu oficio. A necessidade urgente de políticas públicas voltadas a esse público feminino, em especial as raspadeiras de mandioca.

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Brasil

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Universidade Federal do Pará

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UFPA

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