Bioestratigrafia e paleoecologia dos depósitos marinhos Pensilvanianos da Formação Piauí a partir de novas ocorrências de conodontes

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2021-08-08

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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RODRIGUES, Sanmya Karoline Rodrigues. Bioestratigrafia e paleoecologia dos depósitos marinhos Pensilvanianos da Formação Piauí a partir de novas ocorrências de conodontes. Orientador: Joelson Lima Soares; Coorientadora: Ana Karina Scomazzon. 2021. 52 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14187. Acesso em:.

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Conodontes são vertebrados primitivos utilizados mundialmente para o refinamento de idade dos estratos marinhos e para correlacionar sequências sedimentares ao longo do Paleozoico e Triássico. Dentre as bacias intracratônicas brasileiras que apresentam o registro do desenvolvimento de mares epicontinentais no Gondwana Ocidental, a Bacia do Parnaíba apresenta evidências desta invasão marinha nas sequências carbonáticas do Membro Superior da Formação Piauí, em particular na sequência fossilífera do Carbonato Mocambo, de idade pensilvaniana. O estudo do conteúdo paleontológico dessas rochas carbonáticas fornece a oportunidade de entender a perspectiva paleoecológica e paleoambiental da sucessão, além de possibilitar o refinamento bioestratigráfico utilizando fósseis guias como os conodontes. A descrição das espécies de conodontes, seguida da classificação taxonômica, permite o refinamento biocronoestratigráfico e inferências das condições paleoecológicas da área de estudo, a partir da comparação dessas ocorrências com biozonas estabelecidas para o Pensilvaniano da Bacia do Amazonas e de áreas clássicas como América do Norte, Rússia e China. A fauna de conodontes aqui descrita inclui três espécies distintas - Diplognathodus orphanus, Idiognathodus incurvus e Adetognathus lautus - registradas nos afloramentos do Carbonato Mocambo, porção marinha da Formação Piauí, na região do município de José de Freitas (PI) e sugerem uma idade bashkiriana superior para a sequência. Dessas três espécies, registra-se aqui a ocorrência inédita de Diplognathodus orphanus, um excelente marcador bioestratigráfico do Atokano. A ocorrência desses táxons juntamente com megásporos, ostracodes, foraminíferos bentônicos e dentes de peixe, corrobora com um paleoambiente de plataforma marinha rasa. Estes dados possibilitam correlacionar o Carbonato Mocambo com a seção marinha da Bacia do Amazonas, permitindo a correlação da porção marinha da Formação Piauí, Bacia do Parnaíba, com o mar epicontinental transgressivo-regressivo Itaituba-Piauí no Noroeste da América do Sul, Gondwana Ocidental, durante o Paleozoico superior.

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RODRIGUES, Sanmya Karoline Rodrigues. Bioestratigrafia e paleoecologia dos depósitos marinhos Pensilvanianos da Formação Piauí a partir de novas ocorrências de conodontes. Orientador: Joelson Lima Soares; Coorientadora: Ana Karina Scomazzon. 2021. 52 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14187. Acesso em:.