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dc.creatorCASTRO, Brenda Thainá Cardoso de-
dc.date.accessioned2022-03-11T16:55:20Z-
dc.date.available2022-03-11T16:55:20Z-
dc.date.issued2020-07-10-
dc.identifier.citationCASTRO, Brenda Thainá Cardoso de. Mulheres descolonizando a Amazônia pelos caminhos de vida: Produção de subjetividades atravessadas pelo projeto de nação desenvolvimentista. Orientadora: Violeta Refkalefsky Loureiro. 2020. 381 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2020. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14022. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14022-
dc.description.abstractSubjectivities constantly challenge the nation project when confronting developmental policies that adopt values and ways of life that are different from their own. In view of this, some contexts, such as the case of the Amazon, allow us to perceive how the production of subjectivities occurs in dynamics with capitalism and the State, specifically in the years of political crisis experienced in Brazil since mid2014 and 2015, going through impeachment from President Dilma Rousseff until the rise of the farright government of Jair Bolsonaro. The present study is then designed in this scenario to think from the life paths of women living in Tapajós, how they relate to the nation project under the developmental sign that historically projects the future of the nation in the Amazon through logic of expropriation and exploitation. The study was carried out through field research developed over recurring trips from 2017 to 2019, connecting them to macropolitical developments in the period and the reality in three different locations: the village of AlterdoChão, Santarém; the Jamaraquá community, in the Tapajós National Forest; and the community of Coroca, on the Arapiuns River, part of the Lago Grande Agroextractive Settlement Project. In addition to the experience and daily conversations during the visits, 11 interviews were conducted with women who live in the three locations, of different ages, to think about the process of producing subjectivities. In this context, we started with references from postcolonial and decolonial studies, as well as schizoanalysis, to identify the effects of coloniality on contemporary structures and relationships, both on subjects and subjects, but also on institutions and regions, such as the Amazon. , built in the social imaginary as a gendered and racialized place, which historically is in line with a vision of a developmental project for Brazil. And that, for women, this process will involve peculiarities based on the coloniality of gender, which also crosses relations of race, class and place of origin / belonging. It was realized that subjectivities can both be compatible with the values that serve capitalist and state interests, but they can also be incompatible, leading to a rupture and the singularization of these subjectivities. Equally, it was also noticed that there is a possibility of crossing, in which a rupture is sought, but due to the structural and systematic limitations, displacement is a tool found to meet one's needs, coexist within a capitalist society and still produce desires even if involved in modern / colonial logic.en
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dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectAmazôniapt_BR
dc.subjectModernidade/Colonialidadept_BR
dc.subjectDesenvolvimentopt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectSubjectivityen
dc.subjectModernity/Colonialityen
dc.subjectDevelopmenten
dc.subjectWomenen
dc.titleMulheres descolonizando a Amazônia pelos caminhos de vida: Produção de subjetividades atravessadas pelo projeto de nação desenvolvimentistapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1LOUREIRO, Violeta Refkalefsky-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3092799127943216pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2908080678075385pt_BR
dc.description.resumoAs subjetividades desafiam constantemente o projeto de nação ao confrontarem políticas desenvolvimentistas que adotam como premissas valores e modos de vida diferentes dos seus. Diante disso, alguns contextos, como o caso da Amazônia, possibilitam que percebamos como a produção de subjetividades se dá em dinâmica com o capitalismo e o Estado, especificamente nos anos de crise política vividos no Brasil desde meados de 2014 e 2015, passando pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff até a ascensão do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro. O presente estudo desenhase, então, neste cenário, para pensar a partir dos caminhos de vida de mulheres que vivem no Tapajós, de que forma se relacionam com o projeto de nação sob o signo desenvolvimentista que historicamente projeta na Amazônia o futuro da nação por meio de uma lógica de expropriação e exploração. O estudo se deu por meio de uma pesquisa de campo desenvolvida ao longo de recorrentes viagens de 2017 a 2019, conectandoas a desdobramentos macropolíticos no período e a realidade em três localidades diferentes: a Vila de AlterdoChão, Santarém; a comunidade de Jamaraquá, na Floresta Nacional do Tapajós; e a comunidade de Coroca, no rio Arapiuns, parte do Projeto de Assentamento Agroextrativista Lago Grande. Além da vivência e de conversas cotidianas durante as visitas, foram realizadas 11 entrevistas com mulheres que vivem nas três localidades em torno de eixos sobre suas perspectivas de vida. A discussão foi apoiada principalmente na abordagem da modernidade/colonialidade e decolonialidade, assim como da esquizoanálise, para se identificar os efeitos da colonialidade nas estruturas e relações contemporâneas, tanto sobre sujeitas e sujeitos, mas também sobre instituições e regiões, como a Amazônia, construída no imaginário social como lugar generificado e racializado, o que historicamente coaduna com uma visão de projeto desenvolvimentista para o Brasil. Para mulheres, tal processo envolverá peculiaridades a partir da colonialidade de gênero, que também atravessa relações de raça, de classe e de lugar origem/pertencimento. Percebeuse que as subjetividades podem tanto ser compatíveis com os valores que servem aos interesses capitalistas e estatais, como também podem ser incompatíveis, levando a uma ruptura e a singularização destas subjetividades. Igualmente, também foi percebido que existe uma possibilidade de atravessamento, em que se busca uma ruptura, mas pelas próprias limitações estruturais e sistemáticas, o deslocamento é uma ferramenta encontrada para atender às próprias necessidades, coexistir dentro de uma sociedade capitalista e ainda assim produzir desejos próprios mesmo que envolvidos na lógica moderna/colonial.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispt_BR
dc.subject.linhadepesquisaAÇÕES PÚBLICA E COLETIVA, TERRITÓRIO E AMBIENTEpt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoSOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIApt_BR
dc.description.affiliationUNAMA - Universidade da Amazôniapt_BR
Appears in Collections:Teses em Ciências Sociais (Doutorado) - PPGCS/IFCH

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