Manguezais do Pará: fauna de galerias perfuradas por teredo em toras de Rhizophora

Imagem de Miniatura

Tipo

Data

29-11-1989

Afiliação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Contido em

Citar como

FERREIRA, Clara Pantoja. Manguezais do Pará: fauna de galerias perfuradas por teredo em toras de Rhizophora. 1989. 160 f. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, 1989. Programa de Pós-Graduação em Ecologia. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9712>. Acesso em:.

DOI

Considerando a reconhecida importância dos manguezais, a grande extensão que ocupam no litoral paraense e para que pudesse conhecer a composição de sua vegetação e demonstrar a importância das galerias perfuradas em toras de madeira, como habitat para diversas populações, foram realizadas coletas cíclicas de toras de Rhizophora. Paralelamente foram medidas a temperatura, pH, salinidade e oxigênio dissolvido da água. A região de estudo foi dividida em 2 ÁREAS. A primeira com 3 Subáreas no manguezal do Igarapé-Curuçambá (Ananindeua), onde as coletas foram efetuadas de abril de 95 a janeiro de 86, a segunda ÁREA com 4 Subáreas, nos municípios de Benevides, ilha de Mosqueiro, Vigia e São Caetano de Odivelas, cujas coletas foram realizadas em julho de 87 e janeiro de 88; estes períodos correspondem as estações seca e chuvosa. Os bosques de mangue de todas ÁREAS são bem desenvolvidos, particularmente os de Vigia e São Caetano de Odivelas que são estruturalmente os mais desenvolvidos. Rhizapbora ffanile foi a espécie dominante nas 2 ÁREAS. Um total de 45 espécies e 5022 indivíduos foram registrados nas galerias das 40 toras de Rhizophora analisadas. CRUSTÁCEA foi o táxon dominante em número de indivíduos e de espécies em quase todas as Subáreas, sendo o Anfipoda Grandidierella bonnieroides a espécie dominante da fauna, representando 43,5% do total dos indivíduos. O alto grau de afinidade da fauna na ÁREA I reflete a grande proporção de espécies comuns a Subáreas. O baixo valor de similaridade entre as Subáreas da ÁREA II, indica que a composição da fauna encontrada nas galerias é influenciada pelas diferentes condições físicas e biológicas a que estão sujeitas as toras de Rbizophora. Os valores relativamente altos de diversidade nas ÁREAS sugerem condições estáveis no interior das galerias, oferecendo possibilidades de adaptações e interações biológicas, que resulta na coexistência de várias espécies no interior das galerias.

browse.metadata.ispartofseries

Área de concentração

Linha de pesquisa

País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Estadual de Campinas

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UNICAMP

item.page.isbn

Fonte

item.page.dc.location.country

Fonte URI

http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314854