Percepção de idosos ribeirinhos amazônicos sobre o processo de envelhecimento: o saber empírico que vem dos rios

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2016-06

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Universidade Federal do Pará

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Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

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NASCIMENTO, Rodolfo Gomes do et al. Percepção de idosos ribeirinhos amazônicos sobre o processo de envelhecimento: o saber empírico que vem dos rios. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 429-440, mai./jun. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v19n3/pt_1809-9823-rbgg-19-03-00429.pdf>. Acesso em: 13 jan. 2017. <http://dx.doi.org/10.1590/1809-98232016019.150121>.

DOI

Objetivo: Conhecer e analisar a percepção de idosos ribeirinhos amazônicos acerca do processo de envelhecimento. Método: Estudo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas realizadas com 14 idosos ribeirinhos, moradores de sete ilhas fluviais do município de Cametá, Pará, Brasil. Utilizou-se roteiro constituído de dados de caracterização do idoso e entrevista com perguntas semiestruturadas, orientadas pelas seguintes questões norteadoras: “O que é o envelhecimento para o(a) senhor(a)?” e “Envelhecer é bom ou ruim?”. Foi utilizada também a técnica observação-participante por meio de diário de campo. Para o exame dos dados, optou-se pela análise de conteúdo temático-categorial. Resultados: De modo geral, o grupo pesquisado destacou-se pela percepção heterogênea em relação à compreensão do envelhecimento. No entanto, todos referiram ser um processo ancorado à naturalidade da vida, assim como a morte. Parte desses idosos associou sua velhice a uma fase da vida com repercussões negativas, devido ao aparecimento das doenças e limitações funcionais e, principalmente, à redução da disponibilidade para o trabalho. Pôde-se constatar que a maioria, mesmo apresentando alguma limitação nessa fase, detém estratégias de enfrentamentos claras e bem definidas, como por exemplo: o reconhecimento das suas limitações, o suporte familiar e religioso. Conclusão: Com o estudo, constatou-se que envelhecer é o resultado compartilhado de experiências e saberes próprios da interação dos idosos com o ambiente ribeirinho que os rodeia, e tal circunstância os tornam culturalmente diferenciados.

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NASCIMENTO, Rodolfo Gomes do et al. Percepção de idosos ribeirinhos amazônicos sobre o processo de envelhecimento: o saber empírico que vem dos rios. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 429-440, mai./jun. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v19n3/pt_1809-9823-rbgg-19-03-00429.pdf>. Acesso em: 13 jan. 2017. <http://dx.doi.org/10.1590/1809-98232016019.150121>.