Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17529
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorFELIX, Neusani Oliveira Ives-
dc.date.accessioned2025-06-17T18:40:32Z-
dc.date.available2025-06-17T18:40:32Z-
dc.date.issued2023-09-08-
dc.identifier.citationFELIX, Neusani Oliveira Ives. Agrobiodiversidade Tentehar na Aldeia Olho D’Água, Maranhão: trajetórias, saberes e práticas. 2023. 415 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2023. Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17529. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17529-
dc.description.abstractIn this research, I addressed the topic of agrobiodiversity among the Tentehar people of Olho D'Água Village, Bacurizinho Indigenous Land, Maranhão State, Brazil. Agrobiodiversity, in the context of this study, is understood as the part of biodiversity that encompasses agricultural varieties and genetic resources, sociocultural processes, knowledge associated with plants, and animals managed and hunted for food purposes. The methodological approach included participant observation, impression management, collective memory, oral narratives, semi-structured and open interviews with 13 women and 11 men, a questionnaire, and a field notebook. These strategies were crucial for the construction of an attentive and aligned ethnography based on scientific, social, and political dimensions for a successful research conduction starting from a dialogical relationship between the researcher and the interlocutors. The farmers recognize or cultivate an immense and rich set of ethnovarieties of edible crops of all kinds. In the backyard areas, in addition to the cultivars, there is animal husbandry, such as pigs, goats, chickens, guinea fowl, ducks, turkeys, and quails. From the forests, the Tentehar people obtain the game that is so important to their food culture, including armadillo, “peba”, “catingueiro” deer, “mateiro” deer, collared peccaries, agoutis, white-nosed coatis, guans, “juriti”, “lambu”, among others. The relationship between agricultural practices, both in crop fields and backyard areas, game obtained from the forests, and the agrobiodiversity as a whole is part of the debate on food sovereignty and security, giving the Tentehar food culture its unique traits. Agrobiodiversity constitutes the thread that intertwines the relationships of the farmer with the management of crop fields, backyard areas, and game, referring to the sense of trajectories, identity, and authenticity, in which interspecies relations, rules, prohibitions, and restrictions are established. As guardians of agrobiodiversity, the Tentehar farmers resist with their crop fields, cultivating, multiplying, and exchanging seeds with relatives and neighbors. In the backyards, they conduct experiments with animals and plants, producing seedlings of cultivars that circulate among them, in a system of genetic resource conservation, “in situ/on farm”. In hunting practices, ancestral knowledge, the tactics used to capture animals, weapons, traps, and interspecies interactions permeated by the ambivalence between killing game to eat and the fear of reprisal from the “piwáras” (spirits) are present. Therefore, the data from the research indicate that the place of agrobioversity in Tentehar life is the place of resilience and resistance, strongly linked to the material and symbolic reproduction of families, holding great significance in maintaining Tentehar ways of life.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-06-17T18:40:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese_AgrobiodiversidadeTenteharAldeia.pdf: 26390939 bytes, checksum: e87ffe35572521a0d1151a4de69246ff (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-06-17T18:40:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese_AgrobiodiversidadeTenteharAldeia.pdf: 26390939 bytes, checksum: e87ffe35572521a0d1151a4de69246ff (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-06-17T18:40:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese_AgrobiodiversidadeTenteharAldeia.pdf: 26390939 bytes, checksum: e87ffe35572521a0d1151a4de69246ff (MD5) Previous issue date: 2023-09-08en
dc.description.sponsorshipFAPEMA - Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhãopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibhumanas@ufpa.brpt_BR
dc.subjectSistemas agroalimentarespt_BR
dc.subjectAtividade cinegéticapt_BR
dc.subjectPovos indígenaspt_BR
dc.subjectSoberania alimentarpt_BR
dc.subjectMaranhãopt_BR
dc.subjectAgroalimentary systemspt_BR
dc.subjectHunting activitypt_BR
dc.subjectIndigenous peoplespt_BR
dc.subjectFood sovereigntypt_BR
dc.titleAgrobiodiversidade Tentehar na Aldeia Olho D’Água, Maranhão: trajetórias, saberes e práticaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1BARROS, Flávio Bezerra-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4706140805254262pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6495181993711039pt_BR
dc.description.resumoNesta pesquisa abordei o tema da agrobiodiversidade entre os Tentehar da Aldeia Olho D’Água, TI Bacurizinho, estado do Maranhão. A agrobiodiversidade, no contexto desse estudo, é compreendida como a parte da biodiversidade que agrega variedades agrícolas e recursos genéticos, processos socioculturais, saberes associados às plantas, aos animais manejados e caçados para fins alimentares. Os caminhos metodológicos inseriram a observação participante, o controle de impressões, a memória coletiva, as narrativas orais, as entrevistas semiestruturadas e abertas, com 13 mulheres e 11 homens, o questionário e o caderno de campo. Essas estratégias foram fundamentais para a construção de uma etnografia atenta e alinhavada com base nas dimensões científicas, sociais e políticas para uma condução exitosa da pesquisa partindo de uma relação dialógica entre a pesquisadora e os interlocutores. Os agricultores reconhecem ou cultivam um imenso e rico conjunto de etnovariedades de plantas alimentícias de todo tipo. Nos quintais, além dos cultivares, se mantém a criação de animais, como porco, bode, galinha, angolista, pato, peru, codorna. Das matas se obtêm as caças tão importantes para a cultura alimentar dos Tentehar, dentre os quais, tatu, peba, veado catingueiro, veado mateiro, caititu, cutia, quati mundé, jacu, juriti, lambu, etc. A relação entre as práticas agrícolas, de roças e de quintais, as caças vindas das matas, e o conjunto da agrobiodiversidade se insere no debate sobre a soberania e segurança alimentar e nutricional e confere traços de singularidades na cultura alimentar Tentehar. A agrobiodiversidade se constitui o fio que entrelaça as relações do agricultor com o manejo das roças, dos quintais e com as caças, remetendo ao sentido de trajetórias, identidade e autenticidade, em que relações interespécies, regras, interdições e proibições são estabelecidas. Como guardiões da agrobiodiversidade, os agricultores Tentehar resistem com seus roçados, cultivando, multiplicando e trocando sementes com parentes e vizinhos. Nos quintais realizam experimentações com animais e plantas, e produzem mudas de cultivares que circulam entre si, em um sistema de conservação de recursos genéticos, in situ/on farm. Na prática da caça estão presentes os saberes ancestrais, as táticas empregadas para a captura dos animais, as armas, as armadilhas, as situações de convívio interespécies permeadas pela ambivalência entre matar a caça para se alimentar e o medo da represália vinda dos piwáras. Portanto, os dados da pesquisa apontam que o lugar da agrobioversidade na vida Tentehar é o lugar da resiliência e resistência, que se relaciona fortemente com a reprodução material e simbólica das famílias, assim como guarda enorme significado na manutenção dos modos de vida Tentehar.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.subject.linhadepesquisaPOVOS INDÍGENAS E POPULAÇÕES TRADICIONAISpt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoANTROPOLOGIA SOCIALpt_BR
dc.creator.ORCIDhttps://orcid.org/0000-0001-8370-8933pt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0002-6155-0511pt_BR
Aparece nas coleções:Teses em Antropologia (Doutorado) - PPGA/IFCH

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese_AgrobiodiversidadeTenteharAldeia.pdf25,77 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons